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Archive for maio \19\-03:00 2010

Na aula desta semana na pós-graduação (Marketing e Comunicação Persuasiva), o professor Marcelo Miyashita falou sobre networking e redes sociais. Imediatamente ao início do assunto, os meus colegas de sala começaram a trocar cartões de visita. O mais engraçado é que uma amiga contou que sempre escreve alguma frase atrás dos cartões para lembrar  exatamente daquele profissional e todos adotaram a medida.

Através de uma apresentação muito interessante, ele traçou os vínculos que uma pessoa pode ter, começando pela rede familiar, que está presente desde o nascimento do ser; seguindo para a rede de amizades, que começa na escola, na faculdade e continua por tempos mas com poucos e bons; ai entra na rede de relacionamentos, atrelada aos colegas feitos durante todo esse processo; e, finalmente, a rede de contatos, que todo mundo faz em uma reunião, evento, café, conversa informal no hall do prédio, enfim, inúmeras possibilidades.

Existe um livro chamado “A força dos vínculos fracos”, do autor Mark Granovetter (1974), que trata sobre a importância de se ser bem relacionado e como as pessoas com poucos “contatos” sofrem. O site do CASOS (Center of Computional Analysis of Social and Organizational System) gera estatísticas sobre sites, tipo uma métrica de acessos, aceitação, etc. Vale a pena conferir: www.casos.cs.cmu.edu. E tem outro também que faz uma avaliação de relacionamentos dos usuários (http://klout.com).

E ai veio uma discussão intrigante já que o tema está atrelado a diferentes públicos e pessoas com personalidades distintas, a diferença entre o comunicador, o expert e o vendedor. Mas de maneira muito simples dá para associar. O comunicador é propulsor de conexões e redes sociais e realmente conhece muita gente de diferentes “mundos”. O expert é o propulsor do conhecimento e é especializado em determinado assunto. Já o vendedor é o propulsor do diálogo. Ele precisa entender de um produto ou serviço, mas mais do que isso, tem que falar bem.

Já ouviu falar da regra do 1%? Pois é, em qualquer movimento das redes sociais virtuais existe um ponto de equilíbrio formado por 1% de agentes e 99% de seguidores. Isso significa que uma pequena parcela gera conteúdo significativo ou mesmo acessa e contribui para as redes que faz parte. Já nas redes sociais físicas, a taxa de colaboração é maior. O ponto de equilíbrio varia entre 10% e 20% (mm).

Esse último ponto deu margem para falar sobre peering. Esse é um assunto que quero explorar, mas enquanto não tenho material suficiente fica o resumo dado pelo Miyashita: A colaboração em massa, movida por razões que vão desde a diversão até o altruísmo, e também por interesses particulares.

Enfim, é importante concluir que networking é fundamental para quem busca uma carreira de sucesso, seja no meio empresarial ou acadêmico. Como muitos dizem hoje em dia e eu concordo, para concorrer a uma vaga de emprego é só por QI (quem indicou), então é mais do que necessário manter um ótimo porta-cartões de visita.

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